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28.1.11

GRATIDÃO (Filipenses 4.4-7)

Certo missionário conta que recebeu uma carta com más notícias. “Minha alma estava muito dolorida e triste”, escreveu. “Orei, mas a tristeza não desapareceu. Nisso, numa visita a uma casa no interior, vi na parede estas palavras: 'EXPERIMENTE A ATITUDE DE GRATIDÃO'. Fiz isso e, num instante, a tristeza desapareceu para nunca mais voltar”. Paulo recomendou aos cristãos terem essa postura de gratidão. Espírito de gratidão o ano inteiro ao levantar-se, ao deitar-se, na madrugada ou ao meio-dia. Em tudo somos chamados a dar graças. Na realidade é um desafio que enfrentamos sempre. Jesus disse que teríamos aflições em nosso viver, mas prometeu estar conosco todos os dias.
A razão por que devemos ter essa atitude é que temos em nós o dom indescritível de que fala 2ª Co 9.15. Esse dom é a graça de Deus na pessoa do próprio Jesus Cristo, uma dádiva dada por Deus a cada cristão. Gratidão constante porque Ele, Jesus, é a expressão do amor de Deus que está conosco, sempre presente. O cristão experimenta isso muito fortemente na família, na união que existe entre seus membros. É Jesus que torna possível essa comunhão, razão de sobra para agradecer. Jesus caminha com seu povo.
O cristão é uma pessoa vitoriosa. Lemos na segunda carta de Paulo ao Coríntios que Jesus sempre conduz o cristão em triunfo (2ª Co 2.14). Como cristão, você é vitorioso! Nada pode deter a sua marcha triunfante. Continue sua jornada com uma atitude de gratidão, apesar das dificuldades que possa ter. Você pertence a Jesus e deveria ter, portanto, uma postura de gratidão. Olhe sem medo para o futuro, pois o amanhã está repleto de vitórias. É a atitude de gratidão que faz do cristão uma pessoa radiante no meio das incertezas do tempo presente.

Mantenha sempre uma atitude de gratidão.

Extraído do livro “Pão Diário”.

Fidelidade (Êxodo 20.14,17)

Diante do altar, uma mulher vestida de branco e seu companheiro juram que amarão um ao outro por toda vida, estarão juntos em todas as situações e serão fiéis ao seu compromisso. È um momento inesquecível para os noivos e seus convidados. Mas até quando dura esta disposição de amar para sempre? Até a primeira briga ou dificuldade?
O texto de hoje faz parte dos Dez Mandamentos e é bem conhecido, até por aqueles que desprezam a Deus. Para estes, a traição tornou-se comum, esperada (como conseqüência natural do desgaste do relacionamento amoroso) e até mesmo justificada. Por exemplo, uma esposa já não atrai mais o marido e por isso ele acha que tem todo o direito de procurar uma mulher mais bela, ou uma esposa que busca em outro homem o carinho e a atenção que não recebe do marido. Não é isso que mostram os filmes e novelas? Quantos relacionamentos e famílias já foram destruídos por causa da infidelidade? Analisando a questão, vemos que a cobiça e o adultério são resultados do egoísmo, pois quem trai só pensa em satisfazer seus próprios desejos.
Porém, quem deseja agradar a Deus não pode deixar que seus desejos egoístas o levem a transgredir os mandamentos divinos. Jesus ainda acrescentou que também é adultério olhar para uma pessoa e desejá-la (Mt 5. 28). Quando um cônjuge trai o outro – na prática ou em pensamento, não é apenas aquela pessoa que ele magoa e desrespeita. Ele é infiel ao próprio Deus, que ordenou a fidelidade no casamento.
Demonstre sua fidelidade a Deus sendo fiel ao seu cônjuge. Ame-o, fuja de qualquer tentação, procure suprir suas necessidades e alerte se as suas não estão estiverem sendo supridas. Se você ainda é solteiro, ore a Deus por seu futuro cônjuge e treine desde já a sua fidelidade, evitando que a mente crie fantasias ou registre imagens impróprias.

Fidelidade a Deus resulta em fidelidade ao cônjuge.

Extraído do livro “Pão Diário”

5.11.10

ADORAÇÃO VERDADEIRA

Nossa adoração a Deus tem de ser verdadeira. Os profetas do Antigo Testamento denunciaram a adoração falsa enfatizando que os sacrifícios exigidos pela lei precisavam ser acompanhados de fé. Em Isaías 1.4;11-17, vemos que aquela adoração superficial não tinha nenhum valor para Deus, que questiona por que o povo oferecia tantos sacrifícios se Deus não os aceitava. Ele não tem nenhum prazer no ritual vazio e sem sentido. No Novo Testamento, lemos que Jesus observou o povo trazendo ofertas ao Templo, mas a vida daquelas pessoas não demonstravam a fé que deve acompanhar o culto.
Com a vinda de Jesus, o Messias de Deus, o sistema de adoração que até então vigorava, baseado em rituais e sacrifícios, não era mais adequado e necessário. A morte e ressurreição de Cristo inauguraram uma nova aliança, ou seja, um novo relacionamento com Deus em que o adorador busca uma intimidade diária com seu Senhor e também uma nova adoração – em espírito e verdade (Jô 4.23-24). É preciso apresentar-se a Deus com fé e adorá-Lo com todo o nosso ser, envolvendo o nosso espírito com o Espírito de Deus. Para isso é preciso um relacionamento diário, e não somente de fim de semana. Esta adoração também não precisa acontecer em um lugar sagrado, pois Deus é espírito e não está restrito a um local.
Adoração verdadeira não é realizar rituais, ter objetos sagrados ou seguir uma religião, mas entregar toda a vida a Deus e reconhecer a cada dia nossa dependência Dele. Quem adora dessa forma naturalmente vai se envolver com sua comunidade, ajudando os necessitados, buscando a justiça e glorificando a Deus através de suas ações. Quando adoramos verdadeiramente, agradamos a Deus e praticamos o bem.
A adoração verdadeira nos aproxima de Deus e das outras pessoas.

Extraído do Devocional Pão Diário

28.10.10

GUARDE A SUA BOCA - Salmo 141

Era uma vez um membro de uma igreja conhecido por fazer fofocas e dizer meias verdades. Ele foi ao sacerdote e pediu ajuda.
- Quero me retratar – disse ele. – Quero reparar todas as coisas ruins que disse e fazer as pazes com Deus e com meus vizinhos, além de pedir perdão por tudo o que disse.
O sacerdote pediu que o homem o encontrasse no jardim da igreja. Enquanto isso, foi até seu escritório e pegou um travesseiro de penas. Colocou-se diante do homem e abriu o travesseiro, deixando que todas as penas voassem pelo jardim. O sacerdote instruiu o homem a que recolhesse todas as penas. Depois de horas de tentativas infrutíferas, o homem retornou ao sacerdote o qual, então, disse:
- Depois que as palavras saem da boca, são como pena voando ao vento. Não importam as suas boas intenções em recolher de volta todas as palavras ferinas que foram ditas, pois isso simplesmente não pode ser feito.
- Davi disse ao Senhor:
“Poe guarda, SENHOR, à minha boca. Vigia a porta dos meus lábios” (Sl 41.3).
Davi estava pedindo ajuda a Deus para controlar as palavras que saiam de sua boca “para não pecar com a língua”. Ele também prometeu: “Porei mordaça à minha boca” (Sl 39.1).
O teste de validade de toda conversa é: as palavras que estão sendo ditas são realmente verdadeiras? elas são necessárias? são gentis? elas glorificam a Deus? (Fp 4.8). Se sua conversa não está de acordo com este critério, então é preciso mudar as palavras. A mudança está totalmente sob o nosso controle, pois a boca somente fala as palavras que o cérebro permite que sejam ditas.

Parábolas para a Vida Diária
Bíblia de Estudo das Profecias

23.10.10

O Verdadeiro Você - Salmos 139

Se pedirmos a Deus para examinar o nosso coração, o que ele encontrará? Se pedíssemos a Deus para nos guiar no caminho eterno, estaríamos prontos para ir?
Um homem em seu leito de morte chamou-me à sua casa. Ele era bastante rico e vivera uma vida depravada. Ele nunca havia dado nada à obra de Deus antes, mas consciente de que estava morrendo disse que gostaria de dar uma generosa oferta à Igreja. Perguntei-lhe por quê. Sua resposta foi:
- Quero uma consciência limpa.
Eu sabia que ele precisava encarar a verdade, então eu disse:
- Meu amigo você é rico, mas não tem dinheiro suficiente para comprar uma consciência limpa. Você roubou os dízimos e ofertas de Deus durante toda a sua vida. Abusou das pessoas com sua riqueza. Sua família sofreu por causa de sua imprudência. A única coisa que pode ajudá-lo a limpar sua consciência é confessar que é um pecador, crer que Jesus morreu por você e aceitá-lo como seu Salvador.
Encorajei-o a se acertar com Deus. Seu olhos escuros faiscaram de ódio.
- Eu estou morrendo – disse ele – como você pode falar comigo desta forma?
- Quando você abrir os seus olhos nas chamas do inferno, quero que você saiba onde e por que está ali. O dinheiro não pode limpar sua consciência. Dinheiro não limpa a sua alma. Seu dinheiro não pode comprar Deus.
Eu poderia ter mentido para o homem e ter agradecido pelo cheque. Mas, no momento que passasse desta vida para outra, ele saberia o que fizera e gritaria o meu nome por toda a eternidade. Expliquei a ele o dom da salvação de Deus, mas o homem o rejeitou. A morte chegou logo, e o homem deixou este mundo como um pecador não arrependido. Eu lhe contei a verdade. Ele queria uma consciência limpa, mas, na verdade, ele era um homem amargo e rancoroso.
Deus encontrará um homem de valor quando sondar seu coração? Você já terá alcançado e cumprido todas as coisas que Deus planejou para você ser e fazer?


Parábolas para a Vida Diária
Bíblia de Estudo das Profecias

21.7.10

Justiça de Deus


Deus está presente e sabe todas as coisas, inclusive os nossos pensamentos: “Antes mesmo que a palavra me chegue a língua, tu já a conheces inteiramente”(Salmo 139.4). Mas por que então ele não age para fazer justiça?

Não é Deus que está incapacitado, mas é a nossa atitude rebelde que o impede de agir em nosso favor. Sua interferência em nós e entre nós seria destruidora como a luz diante das trevas! Por sua bondade e amor Deus não age enquanto não estivermos protegidos pela justiça que Jesus Cristo conquistou para nós na cruz. A fé e a bênção de Deus não são um comércio de bens de consumo em que se paga e recebe, como muitas propostas religiosas sugerem em nossos dias. Não podemos dar algo a Deus para então podermos exigir benefícios em troca. A Bíblia chama essa idéia de “outro evangelho” e o condena duramente (Gálatas 1.8).

A verdade do evangelho é o fato de que não fomos nós que fizemos algo para que Deus retribuísse, e sim que ele nos amou primeiro e deu a sua vida como resgate pela nossa, sendo nós ainda pecadores (Romanos 5.8). Também não se trata de praticar a oração como se fosse uma fórmula mágica que necessariamente põe Deus em movimento. O controle é e sempre será dele. É bom lembrar que a verdade reside na Palavra de Deus (João 17.17), que adverte contra “aqueles que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro” (1ª Timóteo 6.5). Se nos ressentimos de injustiça, é pelos méritos de Jesus que podemos aproximar-nos de Deus para que antes de tudo ele remova nossa própria injustiça que nos separa dele e para entendermos quais são os seus bons propósitos conosco.

Extraído do devocional “Pão Diário”

10.6.10

DESESPERO OU ESPERANÇA?

Eu clamo pelo Senhor na minha angústia, e Ele me responde. (Salmo 120.1)

Os salmos 120 e 121 eram cantados pelos judeus enquanto viajavam para Jerusalém para as festas religiosas. Podemos imaginar a turma caminhando e cantando... E incrédulos de lábios mentirosos e de língua traiçoeira (Sl 120.2) olhando, zombando, ameaçando...

Como isso gera uma angústia, um desespero, na gente! Uma angústia igual à de Miquéias, que procurou e não achou ninguém que se interessasse pelo Senhor ( Mq 7.2). Nessas horas a única solução viável é clamar pelo Senhor na angústia; levantar os olhos para os montes (Sl 121.1) e ficar atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador (Mq 7.7). E Deus ouve a cada um.

Não caiamos no desespero! Este mundo incrédulo tem jeito, sim! É só orar, e o Senhor nos responderá! Da mesma forma, é fácil cair no desespero quanto ao nosso pecado pessoal. Porém, mais uma vez, com Deus está a solução! Como temos visto, Ele pode reconstruir nossa vida, e alicerçado no perdão verdadeiro. Deus ama e perdoa de maneira tremenda, única. Não há por que duvidar de seu amor e poder para nos guardar e nos proteger ao longo dos caminhos da vida, nas nossas saídas e chegadas (Sl 121.8). Assim, o “Ai de mim que vivo... entre os que odeiam a paz” (Sl 120.5-6) é transformado em cântico de júbilo: “O Senhor é seu protetor; como sombra que o protege, Ele está à sua direita” (Sl 121.5).

Oração: Senhor, em meio à desgraça toda destes dias difíceis, e embora eu mesmo tenha caído tantas vezes, em Tua graça levanta-me do buraco do desespero e renova a minha confiança em Teu amor e poder. Amém.

Extraído do livro "Orando em Família".